
A negociação de matérias-primas não é apenas para grandes instituições ou especialistas em finanças. É para qualquer pessoa que pretenda diversificar a sua estratégia de negociação. Sejam metais, energia ou produtos agrícolas, as matérias-primas oferecem vantagens únicas que podem ajudar a equilibrar riscos e a desbloquear novas oportunidades.
Vamos analisar por que merecem um lugar na sua carteira.
Como as matérias-primas podem impulsionar a sua estratégia de negociação
Uma cobertura natural para a sua carteira
As ações têm os seus altos e baixos, mas as matérias-primas? Elas seguem o seu próprio ritmo. Como nem sempre seguem as mesmas tendências que as ações ou moedas, as matérias-primas podem ajudar a proteger a sua carteira quando outros mercados sofrem quedas. Por exemplo, quando os preços das ações desabam, os metais preciosos como o ouro brilham frequentemente com mais intensidade. Isto é o equilíbrio da carteira em ação!
O pior inimigo da inflação
Alguma vez sentiste que o teu dinheiro já não rende tanto como antes? É a inflação a fazer o seu trabalho. Como as matérias-primas como o petróleo e os metais tornam-se mais valiosas à medida que a procura aumenta, podem ajudar a contrariar os efeitos da inflação. Pensa desta forma: quando os preços do dia a dia sobem, também sobe o custo dos materiais utilizados para fabricar esses produtos, o que pode criar novas oportunidades de negociação.
Um ativo defensivo durante a volatilidade do mercado
Alguns ativos perdem o seu valor com o tempo, mas matérias-primas como o ouro e a prata? Eles têm um poder de permanência considerável. Os metais preciosos são conhecidos como "portos seguros" porque tendem a manter o seu valor mesmo quando a economia atravessa momentos difíceis. É por isso que, quando os mercados financeiros se tornam voláteis, muitos negociadores voltam-se para o ouro como um depósito estável de valor - é como um cobertor de segurança financeira.
A ligação entre matérias-primas e moedas
As matérias-primas não se limitam a agitar os mercados. Também influenciam as moedas. Aqui estão três pares de moedas que estão estreitamente ligados aos preços das matérias-primas:
USD/CAD (Dólar Americano/Dólar Canadiano)
O Canadá é um dos maiores exportadores de petróleo do mundo, por isso a sua moeda frequentemente move-se em sincronia com os preços do petróleo. Quando os preços do petróleo sobem, o dólar canadiano (CAD) tende a ficar mais forte contra o dólar americano (USD).
Dica de negociação: Fique atento às tendências dos preços do petróleo. Se os preços do petróleo dispararem, mas o CAD ainda não se moveu, pode estar a preparar-se para um salto.
AUD/USD (Dólar Australiano/Dólar Americano)
A Austrália exporta uma grande quantidade de ouro, tornando a sua moeda estreitamente ligada aos preços do ouro. Além disso, como a China é um dos maiores parceiros comerciais da Austrália, a procura chinesa por matérias-primas também pode influenciar o dólar australiano (AUD).
Dica de negociação: Observe os preços do ouro e as notícias sobre a economia da China. Se a procura da China por recursos aumentar, o AUD poderá seguir a mesma tendência.
NZD/USD (Dólar Neozelandês/Dólar Americano)
A Nova Zelândia é um dos principais exportadores de produtos lácteos, e a sua moeda frequentemente varia com base nos preços do leite, carne e lã. Como a Austrália é um dos seus maiores parceiros comerciais, o dólar neozelandês (NZD) também tem uma forte ligação ao dólar australiano.
Dica de negociação: Compare as tendências nos pares AUD/USD e NZD/USD. Se um se mover acentuadamente, o outro poderá ser o próximo.
Questionário
Qual é a mercadoria que mais afeta o AUD?